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1. Neste período de volta às aulas é preciso estruturar uma nova rotina. Para além das aulas remotas, é importante reservar um tempo para as tarefas, estabelecer tempo e regras para o uso das telas, sem esquecer do tempo de ser criança e poder brincar livremente! A rotina não é para engessar, mas deve servir para organizar a vida diária, para não deixar as crianças e os adolescentes serem tragados por essa lógica caótica que a pandemia nos impôs.


2. Ouça e acolha a dúvida dos pequenos, passando afeto e segurança e, se for o caso, chegar junto com a escola através dos meios digitais que ela disponibilizar, para juntos construírem formas e alternativas de minimizar as dúvidas e inseguranças surgidas neste momento;


3. Reserve um momento para estar, de fato, com eles: sentar-se juntos para brincar, ler, cozinhar, assistir um desenho, um filme, jogos de tabuleiro, ouvir música, etc. Vale qualquer atividade, desde que haja interação em família! Para quem não tem tempo durante a semana, vale fazer nos finais de semana mesmo. Foca na qualidade e se entrega!


4. É um momento de maior flexibilidade, por isso é importante ter tolerância e permitir que os pequenos gastem sua energia em casa mesmo: pulando, correndo, dançando! Solta o som e deixa os pequenos balançarem o esqueleto!


5. Invente novas atividades lúdicas, que estimulem a criatividade das crianças! Não precisa ser nada muito elaborado: vale usar rolinhos de papel higiênico, tampinha de garrafas, palitos de picolé ou qualquer outro item que comumente jogamos no lixo! Vale desde pintar, desenhar, pedir que a criança desenhe e/ou crie um personagem, reinvente um brinquedo, até inventar novas histórias e novos usos destes materiais! Deixa o pequeno soltar a imaginação!


6. Inserir as crianças nas tarefas domésticas, adequada a cada idade, porque isso, além de trazer o senso de responsabilidade e cuidado com o lar, com o espaço de uso coletivo, irá contribuir para o sentimento de acolhimento e pertença ao grupo familiar. Lembrando que tarefas domésticas, para as crianças menores, sempre precisam da supervisão de um adulto!


7. A última dica é: por mais difícil que seja para nós, adultos, lidarmos com várias mudanças, precisamos ter em mente que isso vem de modo amplificado para as crianças e, cabe a nós, que somos os maduros nesta relação, passarmos o acolhimento, afeto e segurança necessários para que eles atravessem esse período com menos impacto e menos prejuízos psicológicos e com maior resiliência! É uma oportunidade de ensiná-los sobre como lidar com as adversidades da vida, com aquilo que a gente não pode controlar; ensiná-los sobre paciência e resiliência, para tentarmos, todos, sairmos desta travessia mais fortes, mais resignados e mais pacientes.



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