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Quem nunca ouviu alguém falando que ansiedade é frescura? Infelizmente, esse é um transtorno que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo, mas que ainda é muito negligenciado. Os dados são alarmantes: nesse período de pandemia, 41% dos brasileiros reconhecem estar sofrendo de ansiedade, o que coloca o Brasil na liderança do ranking do levantamento Tracking the Coronavirus, realizado na metade deste ano pela Ipsos, líder mundial em pesquisa. Inicialmente, a ansiedade tem sintomas similares aos do medo: sensação de que algo ruim está para acontecer, taquicardia, suor excessivo, estômago embrulhado, etc. Em geral, o medo funciona como um mecanismo de defesa, que existe para nos manter alerta e garantir a nossa sobrevivência. No caso da ansiedade crônica, no entanto, as sensações são tão intensas que, ao invés de estimularem a autoproteção, acabam anulando a capacidade de ação do indivíduo de tal forma que interfere na realização de atividades cotidianas. Esse estado pode, então, desencadear sinais clínicos, como a insônia, dificuldade de concentração, falta de ar, náuseas, tremores, calafrios, dor no peito, tonturas e sensação de desmaio. As causas para o desenvolvimento da ansiedade crônica são diversas: desde viver em um ambiente conturbado, estar rodeado de pessoas ansiosas e/ou até vivenciar experiências traumáticas. O importante é que a identificação do problema ocorra o mais rápido possível, a fim de evitar maiores complicações. A ansiedade só pode ser diagnosticada e tratada com acompanhamento profissional. Então, se você se reconhece nesse texto, agende uma consulta.  

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