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Durante a infância, o cérebro vive seu momento de maior desenvolvimento. As principais conexões neurais estão ocorrendo e, dessa forma, garantindo como será e como se comportará esse futuro adulto.


Nesse período, é de extrema importância que os adultos assegurem a quantidade correta de proteção, cuidado, carinho, amor e limites. Infelizmente, mesmo que os pais deem seu máximo para proteger seus filhos, ocorrem situações que são incontroláveis e, dessa forma, algumas crianças vivenciam experiências traumáticas. 

  

Os traumas psicológicos são sequelas emocionais, deixadas por uma experiência que causou imensa dor e sofrimento. Tal experiência é de tal magnitude que afetam profundamente o comportamento, pensamento e sentimentos do indivíduo.

 


Dessa forma, na infância inúmeras situações podem transmitir sentimentos de medo, solidão, tristeza e desafeto, tais como:

 

- divórcio;

- bullying;

- doenças ou internação hospitalar;

- perda de um ente querido;

- abuso sexual;

- acidentes e situações de violência.

 

Quanto mais cedo os traumas ocorrerem, mais enraizados eles tendem a ser. Isso significa que, caso a criança não siga um tratamento, os traumas podem acompanhá-la ao longo de toda sua vida e impactar em outros processos, como no desenvolvimento da autoestima, relações interpessoais e etc.

 

A boa notícia é que, ao mesmo tempo, quanto mais cedo a intervenção terapêutica for realizada, maior a chance de sucesso.

 

A presença de alguns sintomas é um bom indicativo se a criança apresenta algum trauma, tais como:

  

- Dificuldades de sono;

- Pesadelos e terror noturno;

- Transtornos de Ansiedade;

- Ansiedade de separação;

- Sindrome do pânico;

- Transtornos alimentares;

- Enurese;

- Encoprese;

- Dificuldade escolar.


EMDR COM CRIANÇAS

 

O EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing) é uma forma de psicoterapia, desenvolvida nos EUA no final dos anos 80 pela Dra. Francine Shapiro. Permite a estimulação dos hemisférios cerebrais, onde as lembranças dolorosas são armazenadas.

 

Com as crianças, o processo pode ser realizado junto somente com a criança ou com a presença dos pais, de forma totalmente segura. Quanto mais precoce for a intervenção, mas rápido o cérebro estará curado para desenvolver-se na sua melhor forma. De forma lúdica e com diversos recursos criativos, as crianças aproveitam o processo da melhor forma.

 

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